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Aprendendo nas Mudanças

  • Foto do escritor: Xoba Sankarankutty
    Xoba Sankarankutty
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 3 dias

Um velho amigo, Fabio Henrique Silva Sales, me pediu para conversar com alguns alunos de graduação e pós-graduação em Física de uma instituição em um estado do Brasil que sempre tive curiosidade em visitar, o Maranhão. Senti-me honrada por ele ter pensado em mim mesmo que eu tenha deixado o mundo da Física e da Astrofísica, há cerca de 20 anos. Mas o que eu teria a dizer a eles, ou mesmo, ainda me lembraria de alguma coisa daqueles dias?


Então, pensei em de alguma forma tecer tudo no que faço agora e decidi um título para a palestra que teria sido muito diferente do que eles esperavam: Uma Jornada Não-Ortodoxa da Academia ao Empreendedorismo. Eu daria a eles uma visão geral de minhas experiências enquanto navegava por mudanças de carreira.


Se não por nada, foi um bom exercício para que eu atualizasse meu currículo. E em breve meu LinkedIn também.


De qualquer forma, na sessão de perguntas e respostas, surgiram algumas perguntas interessantes. E dois deles se destacaram. Como eu gerenciei as mudanças? Eu não tive medo?


Fiquei surpresa. Essas perguntas eram carregadas (no bom sentido). E embora eu seja alguém que faz muita autocontemplação, me perguntei como de fato gerenciei tudo isso.


Eu disse a ele que sou essencialmente uma pessoa muito apavorada. Eu não gosto de mudanças; Sou altamente avessa ao risco; Prefiro estabilidade à incerteza e, no entanto... Aqui estou. Tendo vivido tantas mudanças na vida e agora, mais do que nunca, assumindo riscos e grandes chances em minhas experiências passadas para abrir um caminho para um futuro muito incerto, me perguntei "como eu fiz isso?" - pensamentos correndo pela minha mente em segundos até que eu tive uma epifania. Eu disse que a única coisa em que eu estava segura e confiava implicitamente era minha capacidade de aprender. Eu sei e provei repetidamente que posso aprender qualquer coisa que me proponha a aprender.  (Observe: “que me proponha a aprender”. Mais sobre isso em outro post. 😉)


Bem, eu posso aprender e posso me adaptar. No mundo em que vivemos agora, com mudanças extremamente rápidas, juntamente com resiliência, poder aprender e adaptar são habilidades-chave que podem permitir nos ajustar a ele e permanecer relevantes. Também tenho um forte senso de propósito e tenho valores que me servem bem como guia.


E por mais difícil que seja subir a íngreme curva de aprendizado inicial, uma vez que você chega lá, pode olhar para trás e ter uma sensação de satisfação em sua realização, nas habilidades que foram postas à prova e nas novas que você adquiriu. (E os amigos que você fez ao longo do caminho. 😁) 


Só precisamos lembrar que o medo não precisa nos impedir de enfrentar as situações. Isso apenas nos torna cautelosos, bem como cuidadosos e deliberados sobre as escolhas e caminhos que escolhemos seguir.


Acho que esta é uma boa maneira de começar meu blog. Venha visitar de vez em quando para ver o que estou fazendo.


Até 🙃 

Shobha


 
 
 

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